Meu coração é absurdo! ©
Falling Slowly - (Glen Hanzard / Marketa Irglova)
Deve haver em algum beco sombrio, em alguma melodia dissonante, em algum sonho não tão profundo, no fluir dos ventos mais frios, para além daquela ponte talvez.... Deve haver o antídoto para os corações partidos. A cura para as feridas que as paixões nos causam. A solução inevitável e secreta para a vida que machuca. Para tudo aquilo que nos tiram. Para tudo o que nunca poderemos tocar ou ter. A redenção para os erros cometidos. A satisfação para o vazio que nos inunda quando a noite cai. O caminho certo escondido entre as folhas em que pisamos. Os espinhos dissolvidos pelas mãos do desejo. A anestesia para a dor das traições, das perdas, dos venenos, das armadilhas que nós mesmos armamos. A cura para as saudades que não cicatrizam.
Deve haver, escondida em algum abismo, a escolha certa, a palavra exata e mansa. O tempo paralisado nos mostrando que tudo é possível se os espelhos também pararem de nos acusar com sua fúria.
Um sussurro, uma brisa que nos arrepie a pele e nos faça ver que o amor não habita a mesma medida do tempo. E que esse sangrar interno, esse vazio que nos corrói será um dia lavado pelas tempestades que enfrentamos.
Deve existir, em algum beijo esquecido, no toque das tuas mãos nas minhas, no fechar dos olhos por breves instantes de absurdo e proximidade... Deve haver o alívio que esperamos.
O doce desmaiar que guiará nosso corpo latente e nu até o ponto mais inimaginável e fantástico. Um barco a nos esperar e acolher.
A própria alma apontada para o destino, logo ali.
Ainda temos tempo.
Deve haver, escondida em algum abismo, a escolha certa, a palavra exata e mansa. O tempo paralisado nos mostrando que tudo é possível se os espelhos também pararem de nos acusar com sua fúria.
Um sussurro, uma brisa que nos arrepie a pele e nos faça ver que o amor não habita a mesma medida do tempo. E que esse sangrar interno, esse vazio que nos corrói será um dia lavado pelas tempestades que enfrentamos.
Deve existir, em algum beijo esquecido, no toque das tuas mãos nas minhas, no fechar dos olhos por breves instantes de absurdo e proximidade... Deve haver o alívio que esperamos.
O doce desmaiar que guiará nosso corpo latente e nu até o ponto mais inimaginável e fantástico. Um barco a nos esperar e acolher.
A própria alma apontada para o destino, logo ali.
Ainda temos tempo.

*Texto registrado na Biblioteca Nacional.
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14 MIL RECADINHOS:
E a cura para tudo se chama tempo.
Belo o que leio!
Beijocas!
...e há !!!
bj
seguro que ese sitio existe. ¿debe haber?...HAY...aquel de los dos que lo encuentre antes, que avise....
aunque....también podríamos buscarlo juntos, ¿no?.... ;)
bss
Há sempre uma resposta. Mas ela é só encontrada dentro de nós. Pois dentro é que está o universo. E as possibilidades. E se você já chegou ao ponto de questionar, o processo se iniciou e logo virão as respostas.
Deve haver. Que haja.
Que o partido retorne
Que o quebrado se cole
E que tua alma reaja.
Amei o texto.
o contexto
o hipertexto.
baci.
Ei Van,
não sei se existe o tal bálsamo. Desconfio que não... Mas esse texto ficou lindo: balsâmico!
Tuas palavras tem alma como a ed poucos.
belissimo!
:]
Oi
Sou amiga do Brunno
De uma olhada aqui
http://hippopotamo.blogspot.com/
Abracos
estive por aqui lendo um pouco!!
Abraço!!
Estou fazendo uma campanha de doações para meu projeto da minibiblioteca comunitária e outras atividades para crianças e adolescentes aqui na minha comunidade carente aqui no Rio de Janeiro,preciso da ajuda de todas as pessoas de bom coração,pode doar de 5,00 a 20,00. Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos. Meu e-mail asilvareis10@gmail.com
Talvez nao seja no abismo que isso se encontre, mas no alto de uma grande montanha cinzenta que espera pelo nosso voo para fazer o sol nascer.... sim, essas resposta existem e creio que voar seja uma forma de encontra-las.
Beijos
Lindo Van... um dos melhores! (apesar de não ter gostado das duas últimas frases). Tava com s-a-u-d-a-de. Beijos!
Arrepiou...
deve haver...
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