Meu querer-te se dilata........ assim preenche o espaço entre a tua vida e a minha. E te toca.©
Invada a janela que eu deixo aberta pra você.
A noite me prepara para receber-te.
Eu quase sinto a tua brisa ondulando delicadamente a cortina, eriçando e arrepiando meus poros. Umedecendo minhas línguas.
Eis-te aqui. Sinto-te.
E tudo em mim dilata-se em espera. E lateja em expectativas de receber-te inteiro. Tudo em mim te convida. Vem... Encontra-me antes do passado e transforma com teu desejo, o tempo em cofre aberto, escancarado. Eu te espero lá, no começo de tudo, no princípio do mundo. Onde não existem bússolas. Onde tudo o que não é paixão anestesia e adormece.
E o universo todo se contrai no meu corpo.
O meu corpo... Faz dele o teu infinito e a tua morada. Faz dele teu mar, teu porto. Um lugar onde ir beber quando a sede te seca.
Por ti meu corpo é noite e espera... perco o chão, perco os sentidos. Entrego-me. Olhos fechados... sou-te. Só o vento testemunha a alma devassada.
E tuas mãos... tuas mãos enfiando os sentimentos em mim, provocando aquele torpor trêmulo que lateja quando há estrelas.
A escuridão fluida, desmaiada em tuas unhas. O vento acometido do teu cheiro intoxicante, inebriando meu escorrer. Ópio hipnotizante. O teu entrar pulsante desbravando meus vazios. O meu corpo dilatado... Dilatado em ti.
E o teu amor derramado em mim, mudando minha rota para lugares que eu até então desconhecia, mexendo no mecanismo dos meus ventos, mergulhando profundamente em tudo o que eu sou. Denso. Teso. Inevitável e imenso feito tempestade em alto-mar.
Tu, corsário, arrancando-me sonhos da pele, sorvendo-me fantasias da boca.
Faz-me assim tão tua... E me prendes com tua fúria e tua beleza forte e rara! Minha pele exposta, sugada em redemoinhos pra dentro de ti. Meu amor assim, rasgado e egoísta, vai-te sorvendo e incorporando.
Amar-te é tão fácil.
Amar-te é tão frágil.
No fundo eu sabia que tu serias o meu abismo.
Mas nunca evitei deixar as janelas abertas. Porque também nunca soube como esquecer-te. Nunca soube como arrancar-te de mim. Deixei-me invadir pelos teus ecos, dedos, membros, ásperos, pelos e becos. Tornei-me fatalmente adicta do teu amor entorpecente.
Irremediavelmente entregue.
Corpo e alma. Pele e êxtase. Eis-me.
D i l a t a d a ...
A noite me prepara para receber-te.
Eu quase sinto a tua brisa ondulando delicadamente a cortina, eriçando e arrepiando meus poros. Umedecendo minhas línguas.
Eis-te aqui. Sinto-te.
E tudo em mim dilata-se em espera. E lateja em expectativas de receber-te inteiro. Tudo em mim te convida. Vem... Encontra-me antes do passado e transforma com teu desejo, o tempo em cofre aberto, escancarado. Eu te espero lá, no começo de tudo, no princípio do mundo. Onde não existem bússolas. Onde tudo o que não é paixão anestesia e adormece.
E o universo todo se contrai no meu corpo.
O meu corpo... Faz dele o teu infinito e a tua morada. Faz dele teu mar, teu porto. Um lugar onde ir beber quando a sede te seca.
Por ti meu corpo é noite e espera... perco o chão, perco os sentidos. Entrego-me. Olhos fechados... sou-te. Só o vento testemunha a alma devassada.
E tuas mãos... tuas mãos enfiando os sentimentos em mim, provocando aquele torpor trêmulo que lateja quando há estrelas.
A escuridão fluida, desmaiada em tuas unhas. O vento acometido do teu cheiro intoxicante, inebriando meu escorrer. Ópio hipnotizante. O teu entrar pulsante desbravando meus vazios. O meu corpo dilatado... Dilatado em ti.
E o teu amor derramado em mim, mudando minha rota para lugares que eu até então desconhecia, mexendo no mecanismo dos meus ventos, mergulhando profundamente em tudo o que eu sou. Denso. Teso. Inevitável e imenso feito tempestade em alto-mar.
Tu, corsário, arrancando-me sonhos da pele, sorvendo-me fantasias da boca.
Faz-me assim tão tua... E me prendes com tua fúria e tua beleza forte e rara! Minha pele exposta, sugada em redemoinhos pra dentro de ti. Meu amor assim, rasgado e egoísta, vai-te sorvendo e incorporando.
Amar-te é tão fácil.
Amar-te é tão frágil.
No fundo eu sabia que tu serias o meu abismo.
Mas nunca evitei deixar as janelas abertas. Porque também nunca soube como esquecer-te. Nunca soube como arrancar-te de mim. Deixei-me invadir pelos teus ecos, dedos, membros, ásperos, pelos e becos. Tornei-me fatalmente adicta do teu amor entorpecente.
Irremediavelmente entregue.
Corpo e alma. Pele e êxtase. Eis-me.
D i l a t a d a ...

*Texto registrado na Biblioteca Nacional.
Todos os direitos reservados ©
DILATADA © by Van Luchiari is licensed
under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-
Vedada a Criação de Obras Derivadas 2.5 Brasil License
*Foto: Olhares. Edição e Efeitos: Van Luchiari
16 MIL RECADINHOS:
Van, este texto tem a capacidade de envolvimento inevitável; é de uma pronfundidade que ativa os desejos mais ocultos; não há como deixar de lado as apetitosas sensações, liberadas pelos sentimentos normais de um ser humano saudável.
O que digitar, se o que sinto neste momento pode ser impublicável? Nada vulgar. É só um estrondo oriundo da explosão causada por esta avalanche poderosa de plavras bem compostas. E lógico, só uma mente muito criativa e competente, poderia ser a idealizadora de tamanha obra! Estou em estado de perplexidade; levado por esta admirável fascinação, que sinto quando leio o que vc cria.
Parabéns e saúde sempre!
Uau! Intenso! Adoro os seus textos, Van! :)
Beijos,
Dani
Amiga, cuidado!!! Da última vez que senti isso tinha engordado a beça!!! rss, dilatadéssima!! rsss. Falando sério, belo texto como sempre, também "comestível" a laia de minha experiência engordativa. rss. bj
Admirava sua sensibilidade, passei a admirar sua sensualidade, também. Uau!!!
Lendo seu texto, senti dilatarem todos os meus sentidos!!! Intenso, belo, incrível, como não poderia deixar de ser!!
beijos!!
"No fundo eu sabia que tu serias o meu abismo"
Linda espera, Van...Linda entrega...
O amor é mesmo essa falta de medo de se jogar. Menos ainda de saber o que nos espera lá embaixo...
Mais um texto lindo, lindo!
Lindo texto.Como tudo aqui.
Uma palavra: Extase.
Adorei, Van!
Beijão
Dilatar-se para o mundo ou contrair-se nas profundezas do oceano? Viver perigosamente, ou esconder-se na tediosa segurança? Largar a janela aberta é correr o risco de inundar-se com a chuva, de ser empurrado para fora, de sentir... Viver trancado, quem curte? Beijos...
Ahh , amor...
Bendito seja em todas circunstancias!
Obrigada por sua linda composição.Amor dilata mesmo!
van,que ótimo ler mais este seu texto rico de paixão,sensualidade e delicadeza ao mesmo tempo !
um texto vivo que transborda da tela e invade nossas mentes mudando sempre pra melhor !
vc é nota mil !!!!!!!
beijos do fã
kenpauloartist2
(twiter)
Como sempre...sensualidade em altíssismo nível e com extremo bom gosto...
Parabéns!
Porra! Ficou lindo! Tu és maravilhosa, mulher. Teus escritos são mesmerismos, que hipnotizam, absorvem quem os lê...
Sinto-me como libélula volteando em torno desta tua luz inebriante...Por isso, às vezes fujo...mas a tua luz sempre me traz de volta.
Adoro te ler.
:D
Declarações ditas ao sensual podem colaborar ao amor infinito... onde a carne age impulsionada pelo sangue vivo que corre na raiz do desejo... bjs moça.
Van entrei casualmente aqui, senti e me envolvi (textos lindos, plenos de sensualidade pura crua dura nua de preconceitos ignorantes). Sra Ser com "S" Grande. Virei fã :)
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